Quando cheguei ao hotel em Lisboa, o pescoço girando para todos os lados para não perder nada, o zói feito um periscópio, adivinhe o que avistei bem na esquina do hotel?
Uma loja de sementes, bulbos e outras cossitas mas.
Subi ao quarto para deixar as malas para não levar um carão do marido que estava acompanhando meu reconhecimento de área e já tinha detectado minhas intenções. O funcionário do hotel não saía do quarto, explicando onde era o armário, ãhhh, o banheiro, como se eu não fosse achar em caso de necessidade, o uso do controle remoto, como se eu tivesse atravessado o Atlantico para ver televisão. E entre eu e a porta. Por fim, quando ele saiu eu saí atrás dele para aproveitar a carona do elevador.
Corri para a loja e além de tudo o que eu tinha imaginado encontrar lá me deparei com estes cachepôs, lindoooos. Comprei logo quatro. Meti um dentro do outro e o último enchi de bulbos e pacotinhos de sementes de florzinhas coloridas que eu sabia que jamais iriam germinar aqui, mas mesmo assim eu tinha que tentar. Meu marido dizendo “Deixa para comprar na volta, a gente volta para este mesmo hotel antes de embarcar para o Brasil”.
Imagina!!!! Eu iria correr o risco de voltar e não ter mais?
Nananinanão. Eu tinha que garantir a posse.
Ajeitei os ditos na mala, que na verdade é um mini containner e fui de Lisboa a Viana do Castelo, de lá até Albufeira e retornando a Lisboa, isso parando num sem número de cidades por vinte e cinco dias.
Meus cachepôs na mala.
Voltei feliz na expectativa de plantar meus bulbos de dálias, semear minhas sementinhas e pregar meus cachepôs na parede. Cumpri todas as etapas sabendo que ninguém mais por aqui tinha cachepôs como os meus.
Cerca de um mês depois, a caminho do sítio, avistei uma nova loja de plantas. Claro que parei né!! Ao descer do carro o que eu vejo na loja para venda? Não precisa nem dizer, os mesmos cachepôs e pela metade do preço KKKKKKKKKKKK. Mas eu continuei gostando deles, só que agora, depois de tantos anos desbotaram, o verde está meio cinzento, dá para ver na foto o que ainda não pintei. Então resolvi branquear, estou numa fase de branco total.
Passei uma mão de praimer para facilitar a aderência da tinta, depois pintei com tinta marrom e passei vela nas partes que queria que o fundo marrom aparecesse. Dei algumas demãos de tinta branca e lixei para deixar o detalhe aparecendo. Agora com certeza ninguem por aqui tem iguais.
10 comentários:
eheh, é mm assim amor à primeira vista não ha igual...pode é haver mais barato...eheh...agora vamos ficar (portugueses) com a fama de careiros...lol
beijocas grandes
Dulce
Joana por favor, agora até me sinto mal com o comentário, pois era brincadeira, não me sinto ofendida, por favor nem pensar.
o mesmo se passa qd nós vamos aí e levamos a mala vazia, para depois a poder trazer cheia...rsrs... de chinelos e biquinis, para a família toda...rsrs... eu tenho umas havainas que uma amiga me trouxe daí, e diz ela que quando o marido trocou poucos euros e lhe deu um maço de reais para a mão ela se sentiu feliz, pois comprou imensa coisa com pouco dinheiro...câmbios são do pior!!! não se sinta ofendida c o meu comentário, por favor...
beijocas
Dulce
Oi
Joana
Essa história é bonita,
sempre vai poder dizer
que são importados.
E nós somos testemunha,
que são autênticos,
cachêpos de Portugal.
Os do Brasil são reprodução dos seus.
Os originais pertence a você.....
Beijos....
Lúcia.
Olá!
Essa vai ficar p/ toda a vida... hehehe
Adorei as tuas peripécias!
Isso tb acontece aqui mesmo... de uma região p/ outra... ou de uma loja p/ outra...
Por isso já aprendeu... quando voltar... ñ compra logo... procura preço...
Mas agora eles são mais lindos! e têm uma história que os outros ñ têm!
Bjs e boa semana
Pois ficaram lindos e bem na moda dos brancos com carinha de velhinhos ;)
bjs e obrigada por compartilhar o bom gosto!
Olivia
Olá Joana, cada vez mais artista, os cachepôs ficaram chiquérrimos e únicos!!!!! Adorei a história, fêz-me lembrar quando iamos a Espanha fazer compras e quando viamos traziamos muitas coisas com etiqueta made in Portugal, ahahaha
Beijinhos grandes
Alik
Obrigada por sua visita ao meu blog e pelo estímulo.Bjos
Você faz de tudo, hein?
É bom saber reformar ou reciclar objetos, principalmente se estes tem valor afetivo... Há sempre um jeitinho pra esticar a validade deles e deixá-los ainda mais bonitos.
Menina, eu tô pra desistir da bolsa. Não é tão simples de fazer quanto parece (pelo menos para mim) Tô dando um tempo. Fiz e desmanchei umas dez vezes, deixa eu esquecer, aí eu tento de novo. Enquanto isso, vou fazendo outras coisinhas.
E o nosso encontro, sai ou não sai?
Lindos seus cachepôs portugues, mulher é assim mesmo, temos um medo tremendo de dixar pra depois e não encontrar mais, é melhor garantir a compra mesmo que depois encontramos mais barato, isso acontece muuuuuuuuuuito comigo também,
Joana tinha um comentário no meu blog, voce tava me pedindo o grafico de uma blusa com flor na frente e da outra branca, a branca é do site da pingouin, não tenho o grafico, mas vou lá tentar achar para voce, tá? E a outra de flor na frente eu não sei qual é, me diga a cor que ela está. bjs.
Bom dia Joana
Muito engraçada a sua história dos cachepots!!! pois eu já tive alguns destes que acabei por desperdiçar e que na altura também achei lindos pois pareciam de loiça de barro. O seu restauro ficou um sucesso. É preciso ter imaginação e mãos ao trabalho!!!
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