Para enfeitar sua cozinha eu lhes apresento: Zuca, Doquinha, Filó, Zefa e Marilu. Meu gosto por galinhas vai além do prato. Seu jeito de olhar de banda, virando a cabeça, jeito assustado, jeito de medo, como se prestasse atenção à conversa. Não é aquela galinha de Clarisse Lispector, a galinha de domingo, viva porque ainda não passa das nove horas.
Esta é uma galinha que não nasceu para beber agua olhando para o céu, comer ração e morrer.
É uma galinha feliz, que come milho e foge em carreira desenfreada do galo, para depois se deixar cobrir por ele acocorada e se fingindo contrariada.
Adorei estas galinhas, e agradeço a sua criação à Maria Izabel Cunha, de Vassouras RJ e publicadas numa revista. Procurei mas não encontrei blog dela, se o tiver, por favor me informe que publico aqui. Fiz um PAP para facilitar a confecção. É super fácil e gostoso fazer.
Emende vários pedaços de 20 ou 30 centímetros de linhas coloridas, todas as sobrinhas que tiver.
Faz 5 correntes, fecha com um pbx. 1a carr: 3 cor., faz 21 pa dentro da argola. 2a carr: 3 cor. 2 pa em cada um dos pa da carreira anterior.
3a até 7a carr: iniciar sempre com 3 cor. e fazer 1 pa em cada pa da carreira anterior.
Tecer o rabo conforme o gráfico e seguir fechando o corpo da galinha com pb até a altura de começar o pescoço.
Tecer o pescoço conforme o gráfico
Fazer as asas conforme o gráfico e encher com manta acrílica
Fazer a crista conforme o gráfico, com linha vermelha, começando da nuca da galinha.
Fazer o bico conforme o gráfico e com o auxílio de uma agulha colocar as sobras de fios para dentro do corpo da galinha. Nas emendas quando tecer já tomar o cuidado de deixar os nozinhos pelo lado de dentro.
Bordar os olhinhos com linha preta, e colocar as contas no fio de nylon intercalando as galinhas. Colocar um guizo na ponta do móbile e uma argola plástica ou de metal na outra extremidade para pendurar.
Grafico
aqui
Mais uma pantufa quentinha.
